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Bruce Lee - Respeito pelas Arte Marciais

Para muitos de seus milhões de admiradores, os maiores dons de bruce lee não tem nenhuma relação com seus reflexos afiados como navalhas ou sua força sobre-humana! Por enquanto o titulo do pequeno dragão como o supremo artista marcial moderno permanece indiscutido. Outra parte de sua fascinante personalidade tem sido reconhecida nos meses transcorrios de sua trágica morte.

Como assinalou Kung Fu Monthky (KFM número 4) o rei do kung fu era também um filósofo gigante, com um gênio tão rápido como seu mortal chute baixo; e uma sabedoria elaborada tão cuidadosamente como seu “estilo” de luta, ataque, o grito e a ameaça.
Bruce Lee foi um ébrio de golpes, nunca foi cegado pelas luzes de néon que anunciavam seu super-estrelato a meio mundo.

Por ter estudado Filosofia na universidade de Washington, Bruce esta tão instruído na natureza humana como no Jeet Kune Do, portanto, os pensamentos do pequeno dragão o fazem digno de ser considerado poeta ou político, sábio ou super-astro.

RESPEITO PELA ARTES MARCIAIS

Para Bruce Lee, sua maneira de lutar era somente uma extensão de sua filosofia pessoal. Acreditava tanto na “arte” como no “marcial”... “como a água , a prática de luta deve ser informal. Derrame água em um copo e transformar-se-á em parte do copo, derrame em uma garrafa, converter-se-á em parte da garrafa. Trate de chutá-la ou golpeá-la... é elástica: pegue-a e cederá se, vacilação. De fato, escapará ao aplicar-lhe pressão, a coisa mais suave não pode ser quebrada”.

“Quando está em um combate real, você não briga com um cadáver. Seu opositor é um objeto vivente, em movimento. Trate-o de modo real e não como se estivesse lutando com um boneco. Não consista em movimentos desnecessários, se o fizer, será surrado, e em uma briga de rua vão lhe arrancar a camisa. Em outras palavras quando alguém o agarrar, bata-lhe. Para mim muitas dessas coisas são fantasiosas e não são funcionais”.

“Como qualquer arte, as artes marciais são, em último momento, conhecimento de si próprio. Um golpe ou um chute não é de forma alguma endiabrada ao sujeito que está na sua frente, senão surrar o demônio do seu próprio eu, seu temor ou suas inibições. Então você poderá se expressar com clareza”.

“As formas clássicas, os rituais e as posturas irracionais são inúteis; resutam demasiado artificiais e mecânicas e não preparam na realidade um estudante para o combate autêntico. Um sujeito pode ser massacrado sem piedade enquanto executa seus enredos clássicos”.

“um artista que prática exclusivamente um padrão fixo de combate. Eu não possuo nenhuma faixa horária... essa faixa não significa nada. Pode ser útil para segurar as calças, mas isso é quase tudo!”.

“Você deve pergunta-se como pode se expressa de maneira sincera nesse instante. Quando bate, deve desejar bater realmente, não que queira bater para evitar ser atingido, se não entrar realmente com isso e expressar-se. Não importa como esteja constituído, como esteja feito, deve entre e estar nesse golpe.”

PERTO DELE MESMO

Como disse Bruce Lee, as artes marciais são um modo de conhecimento de si próprio. Então até onde conhecer-se realmente Bruce Lee?
“Não sou da classe de pessoa que pode permanecer sentado em um escritório efetuando a mesma rotina constantemente, tenho que fazer algo criativo e interessante, não desejo fazer nada pela metade, tem que ser perfeito. Sinto que quero ser o melhor artista marcial, não simplesmente pelos meus filmes, mas porque esse é meu interesse.”

“Não sou desse sujeitos que podem magoar as pessoas, sinto que posso perde um segundo para fazer alguém feliz, então por que não fazê-lo agora?..."

"Não gosto de vestir roupas sofisticadas, nem freqüentar lugares onde todos estão tentando impressionar-se uns aos outros.”

“Não acredito na pura sorte, penso que temos que criar a nossa própria sorte. Deve-se estar consciente das oportunidades que temos e aproveitá-las. Alguns sujeitos podem não acreditar, mas eu passei horas aperfeiçoando tudo que fazia.”

"Não acredito na palavra astro, isso é uma ilusão, homem, é alguma coisa que diz uma pessoa do público quando se faz famoso. É muito fácil cega-se como todo esse sucesso. Quando se tem cabelo comprido e se é famoso, todos chegam perto e dizem:essa é a onda?, mas se você não tem nome, dirão: olha esse repugnante delinqüente juvenil.”

QUANDO O DESAFIA

Para cada rei existem mil competidores pelo trono, Bruce Lee estava constantemente sob pressão de lutadores ansiosos por provarem que o pequeno dragão famoso do mundo todo podia ser morto.

Nas filmagens de “Enter the Dragon”, um jovem extra provocava de modo constante Bruce com frases como:
- Não acredito que você seja tão venenoso.
- É uma fraude, ninguém pode ser tão rápido... desafio você!
O jovem saltou e começou a dança ao redor de Bruce. Este brincou com ele um pouco e logo, com uma velocidade assombrosa, bateu com um pé na boca do jovem, apenas com força suficiente para rasga-lhe a pele, e provar que desse jeito o jogo havia terminado.

Em outra ocasião Bruce estava filmando com John Tunney, o filho do ex-campeão Genne Tunney:
- Você pensa que poderia vencer meu pai? - disse John.
- para falar a verdade – sorriu Bruce – poderia vencer qualquer um nesse mundo. Claro que se eu permanecesse sentado, imóvel e seu pai me atacasse, esquece... o problema é que ele jamais poderia chegar perto de mim!

Bruce Lee jamais duvidou da sua própria habilidade.
“Quando eu aprendi a arte marcial desafiei muitos instrutores de nome já consagrado e o que aprendi é que estamos seguros de nós mesmo não há razão para o desafio porque nos perguntamos: Tenho medo desse homem? Tenho dentro de mim a dúvida de que vai eliminar-me? Se não temos essa dúvida, tratamos o caso superficialmente, assim como: Hoje está chovendo forte, mas amanhã o sol brilhará outra vez.”

Toda hora chega alguém perto de mim e pergunta se sou tão bom realmente e eu sempre respondo:
- Bom, se te falar que sou bom, provavelmente pensarás que sou convencido, mas se falar que não, saberás que estou mentindo!
Não temo nenhum adversário na minha frente, sou auto-suficiente, não me provoquem. Decido-me: Isto é, rapaz, melhor que você me matar antes que eu mate você.

A grande humildade de Bruce Lee brilha sobre tudo nessas situações, tomara que resulte num exemplo melhor para sua rude juventude. O líder de um bando rival gritou para Bruce convidando-o para uma briga em um terraço.
- Quem ganhar pode jogar o perdedor na rua – disse.
Bruce aceitou, subiram cinco andares até chegarão terraço de uma edifício de apartamento, em Kowloon, e quando Bruce estava tirando a jaqueta, seu adversário lhe chutou a cara, o pequeno dragão devolveu o golpe rápido e violentamente, e lhe fraturou o fêmur. Depois em vez de jogar o rapaz na rua, o que seria uma morte certa, telefonou para seus pais que o levaram para o hospital.

A RESPEITO DE HOLLYWOOD

Os barões da tela do dinheiro não demoraram em reconhecer o gênio dos punhos relampejantes de Bruce, mas no principio Bruce era muito cínico por natureza na forma com que Hollywood tratava os atores orientais. Quando lhe ofereceram o papel de filho número um de Charlie Chan, Bruce disse:
- Isso é o que fazem os atores chineses em Hollywood para viver. Na verdade Charlie mesmo é sempre interpretado por um ocidental com três quilos de maquiagem!

“Direi como consegui esse trabalho, o nome do herói era Brit Reid, e eu era o único cara chinês em toda a Califórnia que podia falar corretamente Brit Reid, e assim foi.”

Sem dúvidas, pelo menos um trabalho em televisão cativou a imaginação do jovem Lee.
“Interpretei um instrutor chinês de Box que estava ensinando um aprendiz cego para uma briga de rua importante, e tive essa parte realmente maravilhosa do roteiro de todos os tempos, e me escreveu um monólogo lindo. Quer escutá-lo?... Escuta homem você não pode ver, mas pode escutar o vento... o vento, os pássaros, você pode escutá-los? Você tem que se transformar em vento, esvazia tua mente homem... você tem que está preparado, homem. Não tem que pensar em nada, você tem que evaporar, você tem que se transformar em nada.”

Prova esta, se requer alguma da alma oriental sensitiva, por trás da têmpera do lutador do pequeno dragão. Mas quando se tratava de procedimentos próprios, Bruce mostrava suficiente sentido comum ocidental.

“os produtores cinematográfico de Hollywood pensavam que podia empregar minha arte marcial e esperava que fosse usada em nos seus filmes”. O Besouro Verde é um dos exemplos de que me estavam usando. Descobri nesse tempo que trabalhar nessa espécie de filme não tinha significado, porque os papeis não eram adequados para mim.
Isso não significava que não podia interpretá-los, a situação era o preconceito contra minha cara amarela.”

“Acho que sou o único cara que se aventurou a ir-se dali (a industria cinematográfica de Hong Kong) e converte-se em ator. Para a maioria das pessoas, incluindo os atores e as atrizes, Hollywood é como uma reino mágico. Está fora de alcance de qualquer um, e quando consegui, pensaram que haviam realizado uma façanha incrível.”

Antes de lança-se ao centro da carreira cinematográfica que ia torná-lo o maior astro do mundo. Bruce ensinou as artes marciais a vários admiradores de Hollywood, a respeito dos quais tinham uma ou duas coisas a dizer:
“James Coburn não é definitivamente um lutador... aficionado sim! Na realidade é um cara super bom, um homem muito apreciável que aprende as artes marciais por que acha que são um espelho para refletir-se. Pessoalmente, acredito em todos os tipos de conhecimentos, não me importa quais sejam, significam, uma última instância, auto-conhecimento, e isso é o que James procura.
Agora, Steve MacQueen pode ser um artista marcial muito bom, mas espera que isso o esfrie um pouco, tomara que o torne um pouco mais suave e mais pacifico com Jim. Ainda está no nível de desfrutar a coisa como uma emoção, como sua motocicleta e seu automóvel esportivo, alguma forma de liberação para sua cólera.”

A RESPEITO DE SEUS FILMES E SUA ATUAÇÃO

Filosofo, professor, poeta... e pugilista, a estes grandes feitos o pequeno dragão juntou outro, foi também ator cinematográfico de gênio colossal. Um colega disse em certa ocasião a respeito dele: “Foi o único ator chinês que apresentou alguma escala de emoção – lembram a cena junto ao túmulo em Fist of Fury?... incrível! Nunca se realizou coisas em filmes comuns chineses.”

Bruce estava consciente de seu brilho, e se orgulhava muito de seus filmes.
“O que espero é que meu primeiro filme (the big boss) represente uma nova tendência no cinema mandarim, quero dizer as pessoas agradam os filmes que são mais que simples cenas armadas. Com um pouco de sorte, espero fazer filmes em muitos níveis, a espécie de filmes onde se pode ver nada mais que a historia superficial se quiser, ou ver mais profundamente se desejar”.

The Way f Dragon, esse filme vencedor para a dinâmica carreira de Bruce Lee foi qualificada por seu herói modestamente como:
“Uma estória simples de uma rapaz rústico que vai a um lugar onde não sabia falar o idioma local, mas triunfa de certa forma por se expressar sincera e sensivelmente, derrotando a todos que se interpõem em seu caminho.”

Bruce disse a respeito de “Enter the Dragon”:
“Este é definitivamente o maior filme que fiz, o filme do qual estou orgulhoso porque está feito para a América tanto quanto para a Europa e o Oriente. Estou inquieto para ver o que acontecerá, penso que vai render 20.000,000 de dólares nos Estados Unidos!”.

Será que alguém não concorda? Mas com os rastros da glória que seguiu o pequeno dragão de oriente a ocidente, vieram comentários sobre seu heroísmo cinematográfico como não sendo atuações verdadeiras. Bruce soube como contestar essas pessoas!

“Não atuo como Super-herói, mas o público quer converter-me em um. Nem sempre interpreto a mesma espécie de papel... cada papel é diferente, mas quando luto sou como um animal! Nunca dependi só de minha habilidade pugilística para representar qualquer de meus papeis na tela, mas o publico na Ásia oriental parece pensar assim. Penso que é mais significativo minha personalidade e a expressão do meu corpo e de mim mesmo. Não atuo sou como sou. Quando alguém tenta imitar meus gritos de batalha ou minhas caretas se tornam ridículos”.

“Não chamo de violência a luta em meus filmes, chamo de ação. Qualquer filme de ação, se posiciona entre a realidade e a fantasia, se eu fosse realista por completo, me chamariam de maldito homem violento... eu destruiria simplesmente a meu adversário arrebentando-o ou destripando-o, não haveria forma artística.”

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Artigo Retirado:Revista Ninja, Segunda Edição, páginas 14 a 20. senha: bruceleeninja21988
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